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Alice +Leve

Vou viajar com o pet – e agora?


O que fazer para garantir que seu cão e você aproveitem ao máximo os dias de descanso e que sua viagem seja + Leve

Uma boa viagem requer planejamento – dinheiro, roteiro, roupa adequada, documentação… o mesmo vale se o seu animal de estimação vai junto. Para garantir que todos tenham uma viagem tranquila, algumas recomendações são necessárias. “O tutor deve estar atento a questões que antecedem a viagem, bem como durante todo o trajeto”, diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, gerente técnico de Animais de Companhia da Zoetis.

De acordo com o especialista, alguns incômodos ao animal são inevitáveis, como no caso, por exemplo, de viagens aéreas. “Assim como nós, os animais também sentem a diferença de pressão, principalmente durante a decolagem e a descida do avião”, explica Merlo. “O ideal é que o cão esteja junto ao tutor, na cabine, e possa ter acesso a água e comida durante a viagem para minimizar o estresse”, completa.

Para o caso de viagens terrestres, a forma mais segura de levar o animal é na caixa de transporte. O especialista destaca também outros cuidados:

• Ventilação do veículo – o calor excessivo pode levar o cão a um estado de intermação, que é o colapso causado pelo aumento de temperatura. Por isso, deixar o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas em épocas de calor é fundamental;
• Não deixar o cão com a cabeça para fora da janela – embora o animal goste, pode trazer problemas a ele. “Correntes de ar podem provocar inflamações no canal auditivo do cão”, diz Merlo;
• Vacinação – verificar se o animal está com as vacinas em dia é de extrema importância. “Em caso de viagens internacionais é preciso saber se o país de destino tem alguma exigência sanitária. Estar atento também ao ambiente ao qual o animal estará exposto, como por exemplo, sítio ou praia, pois estes requerem cuidados preventivos com carrapatos, pulgas e dirofilariose, respectivamente”, orienta o médico-veterinário.

Enjoo do movimento

Um problema bastante frequente, mas muitas vezes negligenciado pelos tutores, é o vômito causado pelo enjoo do movimento. Segundo Merlo, esta é uma questão individual de cada cão e só poderá ser descoberta durante a experiência de uma viagem. “Em geral, quanto mais o cão anda de carro, mais acostumado ele fica. Porém, alguns animais têm problemas sempre, mesmo em trajetos curtos. Em viagens mais longas, o enjoo pode acontecer mais frequentemente e causar muito desconforto”, diz.

Este tipo de enjoo acontece porque o balanço do veículo afeta o funcionamento do sistema vestibular, localizado no ouvido do animal e responsável pela manutenção do equilíbrio. “Se o problema já é sabido pelo tutor, é possível evitá-lo ministrando um medicamento e tomando alguns cuidados, como não dar comida ao cão de quatro a seis horas (dependendo do tamanho do animal) antes da viagem. Com um excelente perfil de segurança, Cerenia garante tranquilidade ao cão e ao seu tutor, pois evita o vômito causado pelo enjoo do movimento”, explica Merlo.

Lembre-se de que qualquer tratamento deve ter o acompanhamento de um médico veterinário.