Sempre que eu vejo alguém “copiando” alguma coisa me lembro de um fato que aconteceu comigo mesma, pouco antes de minha festa de 15 anos…, que apesar do tempo, ainda está bem fresco na minha memória.
Vamos à história… Quando fui escolher o convite da minha festa de 15 anos, um dos modelos chamou muito a minha atenção… Foi PAIXÃO à primeira vista…
Nele, tinha a foto de uma aniversariante posando com a mão no queixo e com um relógio “lindo” no pulso.
Fiquei encantada! Queria que o meu convite fosse exatamente daquele jeito.
Através de indicações, consegui chegar até o fotógrafo que clicou aquela linda foto.
Chegando lá, disse-lhe: QUERO FAZER UMA FOTO EXATAMENTE IGUAL A ESSA…
Minha surpresa? Ele me olhou bem nos olhos e disse: – Eu não vou fazer uma foto sua igual a essa…
Fiquei indignada! “Como assim, não vai fazer? Você fez para ela e não vai fazer para mim? Eu quero um convite lindo igual a esse!”
Com toda a paciência do mundo ele me explicou os motivos para eu não fazer uma “cópia”, fazendo-me perceber uma coisa que levei para a minha vida toda…
“Tudo que é copiado não tem, nem de perto, o valor do original. E, quando eu digo tudo, é tudo mesmo…”
Por mais que a minha intenção fosse das melhores, pois queria apenas copiar algo que tinha achado lindo, o convite da minha tão sonhada festa de 15 anos não seria autêntico…
Moral da história? Ele me ajudou a perceber meu grande equívoco e conseguiu proporcionar uma foto exclusiva minha o que me fez sentir um enorme orgulho dela e da personalidade que a mesma imprimiu àquele evento especial.
Assim, conseguimos criar algo único, digno de elogios que carrego até hoje em minhas lembranças.
Hoje, chego a me sentir envergonhada de ter cogitado copiar algo assim. Mas, na época eu não via como errado, via até como um elogio a quem fez. Na verdade não é bem assim, né?
Inspirar-se em um trabalho é muito bacana, cópia-lo não.
Alguma vez você viu uma réplica sendo vendida por um valor superior ao do produto original? Não… Com certeza, não!
E, daí você se pergunta, “Por que o título desse post é “Marque um encontro com você mesma”, se quem o postou está falando de outro assunto?”
Bem, fiz isso porque acho que a melhor maneira de estimular a sua criatividade é estimular você a paquerar, namorar e casar com “você mesma”.
Quase todos os relacionamentos começam com um encontro, nem sempre o primeiro. Então, marque um encontro com você mesma e inicie a bela jornada do autoconhecimento.
Descubra do que você gosta, o que te dá prazer, o que te faz feliz e o que te faz triste, também.
Siga seus instintos, seja questionadora, observe quem está ao seu lado.
Refletir sobre o que te agrada e também sobre o que te incomoda, é um belo exercício de autoconhecimento.
Escrever o que vier a sua cabeça a tornará reflexiva sobre o porquê a fez registrar tal pensamento.
Não tenha o menor medo de parecer infantil ou até mesmo ridícula por agir assim.
Somos seres humanos, e como seres pensantes podemos e devemos ter ideias que nos façam viajar…
Vá ao teatro, ao cinema, ao circo, ao museu, e a todos os outros lugares que te tragam entrega, conhecimento, boas energias e, principalmente, alegria de viver.
Não reclame da vida, e não copie nada de ninguém. Imprima sua própria história!
Então, escrevi esse texto para incentivar você a marcar um ou mais encontro(s) com você mesma e nos contar como foi essa experiência reveladora…
Um beijo no coração de cada uma de vocês!