Pare por um instante e analise as pessoas com quem você mais se relaciona.
Consegue perceber se elas são pessoas admiráveis ou medianas?
Inspiradoras ou levianas?
Generosas ou mesquinhas?
Inteligentes ou fúteis?
Amorosas ou ásperas?
Que adjetivos mais você identifica nas pessoas que te rodeiam?
Saiba que as pessoas com quem você se conecta são uma reflexão de quem você é. Somos resultado das cinco pessoas com quem mais convivemos. Características, predicados, comportamentos, hábitos, tanto positivos quanto negativos, são partilhados entre pessoas que convivem entre si, formando uma espécie de contágio social.
Isto se dá porque existe um mecanismo instintivo de sobrevivência para que venhamos a nos adaptar no meio em que somos inseridos. Podemos chamar esse processo de modelagem, pois parte de um modelo comportamental que é ensinado, transmitido e repetido de maneira inconsciente.
Pode-se perceber nitidamente isso em bebês. Se você fizer algo em frente a uma criança, ela tende a imitar. O mimetismo pode ocorrer por meio de gestos, expressões faciais, timbre de voz, palavras, hábitos ou até mesmo por tiques.
Isso nos acompanha por toda a vida e pode acontecer não só de maneira reflexa, mas também intencionalmente – quando admiramos muito uma pessoa. Na medida em que você começa a conviver com alguém, você passa a fazer modelagens de particularidades dessa pessoa. E isso é feito automaticamente, sem que você perceba.
Com o passar do tempo você poderá ficar muito semelhante a essa pessoa com quem convive. Isso pode ser maravilhoso ou péssimo. Pode fazer você deslanchar ou emperrar.
Eis a explicação cientifica de uma frase muito difundida no senso comum:
“Diga-me com quem andas e que te direi quem és”.
As companhias influem muito sobre a nossa vida. Escolha-as com sabedoria.