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Alice do Bem

#VoltaNaomi – uma hashtag para usar no coração


#VoltaNaomi – uma hashtag para usar no coração

Sabe aquelas histórias tristes que você escuta, que te doem o coração? Então, a história da Valéria Ghisi é uma dessas histórias, mas que pode ter um final feliz com a nossa ajuda!

Valéria Ghisi

Valéria Ghisi é psicóloga e professora universitária, e vive um drama que seria capaz de tirar o sono de qualquer mãe. Ela está sendo acusada pelo ex-companheiro, o francês B., de sequestrar sua filha: ”quase um ano depois da vinda das duas para Curitiba, o pai da criança entrou com um processo na Justiça Federal, apelando para a Convenção de Haia”, diz Valéria a um grande jornal de circulação da capital paranaense.

ENTENDA O CASO

Segundo o UOL, o início da história foi em 2010, quando ela viajou para Paris para fazer seu doutorado e conheceu B. Em 2011 a relação se tornou mais séria. Ela voltou para o Brasil apenas para apresentar sua tese, retornando para a França para ficar com o companheiro. Quando voltou, Valéria manifestou o desejo de engravidar e então com a ciência do parceiro, parou de tomar o anticoncepcional, engravidando dois meses depois.

A gestação deu início a um ciclo de violências contra ela. Quando soube da gravidez, B. a xingou e agrediu, roubando seu passaporte e devolvendo só após Valéria marcar um aborto. Na clínica onde seria realizado o aborto, ela passou por uma psicóloga, que percebeu que não se tratava de um procedimento desejado e orientou a gestante a prestar queixa contra B., o que não foi feito diante de um pedido de perdão do mesmo.

O primeiro trimestre da gestação foi tranquilo, mas de acordo com Valéria, após esse período B. voltou a ser agressivo, cuspindo e batendo na companheira. O bebê nasceu em Janeiro de 2013, e a mãe cuidava da criança sozinha. Certo dia, o casal teve uma discussão, e o francês a colocou para fora de casa aos chutes. Valéria foi direto para a delegacia, B. foi atrás dela e acabou sendo preso em flagrante. Ficou preso por 24 horas.

Uma ação foi aberta contra B., junto ao pedido de guarda e medida protetiva. Segundo Valéria: “Na véspera da audiência sobre a violência, ele autorizou a ida da minha filha para o Brasil em troca de eu retirar a queixa”. O acordo foi feito pelos advogados das partes por e-mail, e está arquivado ao processo. Em 2014 após a autorização, mãe e filha seguiram para Brasil com a promessa de chegar a um acordo definitivo em dois meses.

A promessa de um acordo definitivo nunca se concretizou, e após 1 ano e 3 meses de mãe e filha virem ao Brasil, Valéria foi comunicada que responderia a um processo por sequestro internacional de crianças. A decisão judicial definiu que Naomi teria que voltar à França. Desde então, a vida das duas virou de pernas para o ar.

A criança foi entregue ao genitor, e ficará sem a mãe. Essa decisão ainda pode ser revista por meio de um recurso de apelação feito pela psicóloga, que está há parado há mais de um ano e ainda não foi a julgamento.

COMO AJUDAR?

Para obter maior visibilidade, foi criado um abaixo-assinado on-line, onde todos nós podemos ajudar essa mãe assinando e compartilhando o link em nossas redes sociais. A plataforma que promove o abaixo assinado é o change.org, onde cada assinatura conseguida é informada às autoridades responsáveis por meio de seu e-mail, dando assim maior ênfase para a resolução do caso. Para assinar é só clicar no link –  https://goo.gl/4KHfdr

Não custa nada e pode ajudar muito! Assine o abaixo-assinado e divulgue nas suas redes sociais. #JuntasSomosMaisFortes!

Quer saber mais?

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/paranaense-luta-na-justica-pela-guarda-da-filha-na-franca/6420515/

http://paranaportal.uol.com.br/geral/mulher-agredida-perde-guarda-de-filha/

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/brasileira-vitima-de-violencia-domestica-vive-drama-como-sequestradora-da-filha-em-paris/

https://estilo.uol.com.br/noticias/redacao/2017/10/20/brasileira-vitima-de-violencia-na-franca-e-acusada-de-sequestrar-a-filha.htm

 

Letícia Pedri

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