O País das Maravilhas hoje está cheio de pessoas que promovem um dos sentimentos mais bonitos que podemos ter por alguém: a empatia. Hoje, a Juliana Karam, a Betina e a Michele Mara vieram conversar com a gente sobre o racismo, algo que já deveria ter sido extinto da nossa sociedade, mas infelizmente ainda é muito comum.
A Michele começou contando a história dela, que veio de uma família de negros na periferia. Disse que teve alguns privilégios que outras crianças negras não costumam ter, e quando entrou na faculdade foi a única negra da turma dela, onde estudou musicoterapia com a vontade de ajudar mulheres negras que sofreram violência doméstica.
“o racismo sempre foi forte na infância, na adolescência, na faculdade. Sempre me senti deslocada, alguns professores não entendiam o que eu falava e o que eu queria pesquisar”, desabafou Michele.
Não basta não ser racista, temos que ser anti racistas!
Michele contou que sofreu racismo quando adulta, e encontrou na internet um meio muito forte para denunciar e contar a sua experiência como mulher negra. Mas ela não parou na internet: ela foi até a delegacia e denunciou o caso!
“Eu comecei a receber ataques pesadíssimos em relação às minhas denúncias, uns diziam que era mimimi e que eu queria aparecer”, contou a Michele.
Ela reforçou que denunciar não é mimimi, e que as pessoas acham que é porque não conhecem o que realmente está acontecendo. Denunciar a violência (e o crime) que é o racismo é exercer um direito como cidadão e deve ser punido.
A Michele também contou que o orgulho negro é importante, e que se a mudança acontece de dentro pra fora, nada te atinge. Ter orgulho de quem você é, assumir as suas raízes e lutar com todas as forças contra aqueles que tentam reprimir ou oprimir é necessário.
O Chá das Cinco trouxe MUITO mais sobre esse assunto tão importante, e você pode conferir a live completa clicando aqui.