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Entrelinhas de Mulher

Qual é o custo das coisas que não fazemos?


Qual é o custo das coisas que não fazemos?

Saudações!

Na semana passada, Curitiba recebeu um evento internacional: a caminhada do Projeto Mulheres pela paz, uma ideia luminosa que começou em Israel, onde as mulheres palestinas, muçulmanas e israelitas se uniram em prol de um objetivo maior – a paz mundial!

A primeira das capitais da América Latina a receber o evento preparou-se de maneira primorosa: caminhada, shows musicais, mulheres de branco e uma enorme vontade de lutar pela harmonia entre as nações. O evento, no entanto, contou com – apenas – algumas poucas centenas de mulheres… (Eu fui!)

Arquivo pessoal da autora

Por quê?

Não sou a dona da verdade, mas permito-me compartilhar minhas hipóteses, ok?

Estava frio e choveu bem na hora… e a maioria das mulheres que residem em Curitiba devem ser de açúcar e, com medo de derreterem, preferiram se manifestar debaixo das cobertas. Outro fator que imagino é que, a maioria das ativistas está na fase que chamo de “discurso de miss”. Quando interpeladas sobre seu maior sonho respondem sem titubear: a paz mundial. No entanto, não levantam um só dedo para que isso aconteça. Aliás, perdoem-me! Levantam um dedo, clicam em “curtir” e a parte delas está feita! As “cyber ativistas”.

Mas nem só de cliques, palavras e boas intenções se sustenta um manifesto! E se você me diz que era só uma caminhada, só um evento, eu te respondo: você está certa! Mas a atitude de preguiça e procrastinação que muitas tiveram em relação à caminhada é A MESMA que têm em relação às suas próprias vidas!

Querem a paz mundial, mas não se movem para ir à caminhada. Não fazem as pazes com a vizinha e não pedem “desculpas” nem sob tortura, mesmo quando estão, de fato, erradas.

Querem emagrecer, mas tem preguiça de ir à academia e não se sujeitam a abdicar dos prazeres dos doces e das frituras, mesmo que por um tempo.

Querem ganhar melhores salários mas não são pontuais, não fazem formações de aperfeiçoamento e não realizam com excelência as tarefas pelas quais são remuneradas.

Querem fazer amigas, mas não levantam-se de seus confortáveis sofás de suas aconchegantes casas, esperando, por certo, que se faça uma fila em frente ao seu portão de pessoas ofertando, amorosamente, companhia e amizade.

Querem uma vida nova, mas recusam-se a abandonar os velhos hábitos. Vivem a vida do “depois”. Depois eu vou, depois eu faço, depois eu falo, depois eu começo…

E nessas horas eu me lembro da parábola dos talentos. (Mesmo que você não partilhe das minhas convicções cristãs, utilize o ensinamento apenas como uma metáfora para compreender minha linha de raciocínio, por favor). O que estamos fazendo com o dons e talentos que recebemos, amorosamente, do Criador? Se voltássemos – hoje – para a casa do Pai, teríamos feito tudo o que podíamos? Teríamos vivido tudo que temos pra viver? Teríamos utilizado, com sabedoria, todas as nossas habilidades e competências? Teríamos transformado, ao menos um pouquinho, o mundo em um lugar melhor? Teríamos deixado um rastro de luz por onde passamos?

Qual é o custo das coisas que você não fazemos?

Arrisco dizer que é alto!

Meninas, a nossa vida é única! Não deixe para amanhã o bem que você pode fazer hoje! Não deixe para amanhã o amor que você pode manifestar hoje! Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!

Mais do que discursos de miss, precisamos de atitudes de mulher! Sonhe, sonhe alto e realize, realize muito: a paz mundial que começa na sua casa, um projeto social que mora no seu coração há anos, emagrecer 10 quilos, aprender outra língua, pedir perdão a um desafeto ou fazer uma nova formação…

Comece devagar mas comece: porque quem quer faz!

Fonte: Visual Hunt

Eu acredito em você! Conte comigo!

Na torcida,

Dani

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