Dia 02.4 é o Dia Mundial da Conscientização Sobre o Autismo que representa milhões de pessoas pelo mundo.
A importância desta data e tema vai desde o seu rápido diagnóstico como também o seu tratamento e inclusão social.
E a otorrinolaringologia tem um papel fundamental na primeira etapa que é a do diagnóstico.
Autismo: O diagnostico inicial pode ser pela fala.
Nesta semana, comemora o Dia Mundial da Conscientização Sobre o Autismo ou Transtorno do Espectro Autista que acomete milhões de pessoas pelo mundo.
É um data propícia para conscientizar cada vez mais a população. Principalmente, pois existem muitas pessoas que sofrem com este Transtorno, principalmente sem o adequado diagnóstico e consequentemente sem um tratamento apropriado. Alem disto, é importante o incentivo para diminuir o preconceito por parte de quem não esta familiarizado com esta síndrome.
Um dos primeiros sinais para suspeitar é a percepção da familia que a criança está demorando a se comunicar adequadamente, seja através da fala, do tato, olhar e comportamento.
E assim, geralmente, procuram um otorrino para esta avaliação.
Esta etapa é muito importante, pois nem todas as crianças com atraso na linguagem serão diagnosticadas com autismo, muitas podem ter um atraso natural da idade ou decorrente ao histórico familiar (ou seja irmãos, pais e tios demoraram a falar).
Deve – se atentar se há um estimulo por parte da família, através de livros áudio-visuais, interações com outras crianças, realmente tentar fazer a criança repetir os próprios familiares.
Outras possibilidades são alterações nos ouvidos que podem atrasar o inicio da fala, pois somente falamos, quando aprendemos o idioma através da audição, ou seja, se o ouvido tiver algum acúmulo de cerume, ou secreção(ótite média serosa) pode afetar a linguagem oral.
Por isto é imprescindível, tendo alguma dúvida, procurar um otorrinolaringologista que avaliará as possíveis causas do atraso no inicio da fala como também um problema de audição!
Serão necessários realizar exames de audição. Se estes estiverem normais e a criança também apresentar alterações comportamentais como agressividade, isolamento social ou seja prefere ficar mais isolado do que interagir com outras crianças/familiares, não gosta de fazer muito contato visual, poderá ser sugerido a hipótese de autismo. Decorrente da suspeita, será encaminhado para uma neuropediatra para continuar a investigação.
Além do neurologista, se tornará necessário uma avaliação e acompanhamento com fonoaudiólogo, fisioterapeuta e entre outros profissionais.
Dr. Paulo Mendes Jr – CRM 22667 Otorrinolaringologista
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