O mês de agosto é dedicado a ações de sensibilização sobre a importância da amamentação materna. Por isso, ele recebe o nome de “Agosto Dourado”. A expressão faz alusão à definição da Organização Mundial da Saúde para o leite materno, considerado um alimento de ouro para a saúde dos bebês. Mais do que isso, amamentar também faz bem para a saúde da mãe.
Benefícios da amamentação para bebês
O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. Isso porque ele é de fácil digestão, contribui para o crescimento e desenvolvimento do bebê e até protege contra doenças. Dessa forma, a recomendação é manter a amamentação exclusiva no peito até o sexto mês de vida. Ou seja: não é preciso fazer nenhum tipo de complemento, como oferecer água ou outras bebidas.
Um momento muito importante na relação estabelecida entre a mãe e o bebê é a primeira hora após o parto. O colostro, que é um leite amarelado e grosso, produzido pelo corpo da mãe nos primeiros dias após o nascimento, é essencial para os recém-nascidos.
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Foto: Luiz Dornelles (Amil) e Mônica Berlitz (Clube da Alice)
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Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos. Ele também ajuda a evitar diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão. Como um alimento completo, o leite da mãe leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade da criança. Além disso, o ato da amamentação contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
Benefícios da amamentação para as mães
Além de fortalecer o vínculo com o bebê, são muitos os benefícios da amentação para as mães. O Ministério da Saúde destaca a redução do sangramento pós-parto, assim como das chances de desenvolver anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração. Ainda de acordo com a pasta, a amamentação também ajuda a mulher a perder mais rápido o peso que ganhou durante a gravidez.
Um ponto importante sobre o aleitamento materno é que a amamentação frequente faz com que a mãe produza mais leite.
Dificuldades para amamentar
Quase toda mulher é capaz de amamentar o filho. No entanto, muitas mães precisam ser encorajadas e ajudadas para começar a amamentar. Se for o seu caso, procure por cursos e formações específicas que podem auxiliar neste processo. Nem sempre o bebê se adapta rapidamente à amamentação e está tudo bem! É preciso aprender – e isso vale tanto para o bebê quanto para a mãe.
Em alguns casos, quando a mãe não tem condições de oferecer o leite materno – por alguma razão específica – existem os bancos de leite. Por meio deles, é possível garantir que a criança receba o leite produzido por outra mulher. Mas atenção: nos bancos, o leite recebido é analisado e passa por processo de pasteurização. Além disso, o material é submetido a controle de qualidade antes de ser fornecido bebês. A Organização Mundial da Saúde não recomenda que uma mulher ofereça o peito ao filho de outra mulher – como faziam as antigas “amas de leite”. Isso pode ser perigoso para a saúde.
Leite materno e outros alimentos
A partir dos seis meses, os bebês podem receber uma alimentação variada. Ainda assim, o aleitamento materno deve continuar, pelo menos, até o segundo ano de vida. O leite materno continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes, como vitamina A e ferro. O Ministério da Saúde tem um guia para auxiliar os pais nesse processo e ampliação da alimentação. Confira aqui. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos
Por fim, a gente reforça: amamentar é um direito garantido por lei no Brasil.