Era uma vez uma baleia azul que não existia, mas de tanto falarem sobre ela, ela se “materializou” e ganhou vida… Na verdade, ganhou morte!

A ideia do jogo surgiu como um spam (fake) na Rússia e correu o mundo. O fato é que alguns espíritos de porco resolveram “se pagar” de curadores e o jogo se concretizou.

Mentes saudáveis e emocionalmente equilibradas, não curtem este tipo de “pira” e seguem a vida normalmente. Quem não tem a tendência, não manifesta o comportamento.

Acho importante mencionar, que o problema está na pessoa e não no jogo, na série, no livro do Romeu e Julieta, pois estes “disparam” um gatilho naqueles que já tem uma disposição para ou manifestam depressão ou outras doenças de fundo emocional.

E sim, isso suscita ajuda, amparo e apoio, que podem ser obtidos no CVV pelo telefone 141, com profissionais da saúde, nos CAPS e nas clínicas escolas das universidades.
Porém, ficar falando disso 24 horas por dia nas redes sociais, ficar inventando história de criancinhas envenenadas em Minas Gerais e por ai afora, pode aguçar a CURIOSIDADE e ajudar a aparecer um gatilhinho onde não havia.

Também, ficar julgando a dor alheia, a educação alheia, criando listinhas de tarefas domésticas como se os jovens fossem débeis e desocupados, falar que é falta de Deus (oi?) e outras pérolas originadas no âmago da falta da empatia, não ajuda em nada!

Excelentíssimos juízes, já temos “culpados” suficientes neste “recinto”. It’s enough!
Enfim, acredite em mim: todo mundo já está sabendo da história! Pare de publicar loucamente e observe os seus de perto.

Fale da Baleia Rosa que promove 50 tarefas fofas pra fazer, crie sua própria lista de tarefas legais, CONVERSE com seus filhos ao invés de promover o pânico nas redes sociais… Tem gente que já postou dez vezes sobre o jogo mas não parou para conversar com seu filho!

Leve seus filhos para passear, tomem sorvete no frio, vão ao cinema, dialogue, ria, acolha e esteja presente!
Sério, é o melhor que você pode fazer por hora!

Não promova a dor, espalhe o amor!

Com carinho,
Dani Lourenço