Saudações!
Era uma vez uma escola bem legal, cheia de meninas felizes que adoravam aprender e estar juntas.
Fato inquestionável era a ansiedade com que todas esperavam o recreio! Claro! Momento de se divertir e brincar!
Na última aula de educação física tinham aprendido o jogo queimada!
Elas amaram tanto que resolveram brincar durante o intervalo.
Chatinha porém, não havia gostado tanto assim do tal jogo e torceu o nariz para a escolha das amigas.
Todo o recreio ia para a quadra 1 com aquele bico enfeiando seu lindo rostinho.
É fato que ela tentou. Um ou dois jogos foi à quadra e se esforçou para jogar mas achava as regras erradas e queria mudá-las no meio do jogo! E de bico, reclamava:”-Eu quero mais uma vida!”, “-Não vale matar quem está de costas!”, “-Não quero ir pra base!” E não deu conta, parou de jogar…
Dai resolveu ir ver os jogos e ficava do lado de fora palpitando: “- Animadinha pisou na linha!”, “-Amiguinha ganhou uma vida a mais!”, “Sincerinha empurrou Alegrinha, corta ela do jogo! “…
Com o tempo, percebeu que falava sozinha e ficou bravinha. ..
Não contente em palpitar, resolver aprontar. .. entrava no meio do jogo e desconstruia as jogadas, escondia a lancheira de quem estava jogando ou roubava a bola…
E na volta a sala de aula, a discussão corria solta! Todas indignadas com o comportamento de Chatinha!
Ela ria debochada mas no fundo seu coração ficava triste porque não se sentia feliz com tudo aquilo!
Um belo dia contudo, uma luz apareceu no fim do túnel!
A professora Ajudinha contou para Chatinha que a outra turma jogava futebol na quadra 2 e convidou- a a participar deste jogo!
E aí um grande milagre aconteceu: Chatinha amou o jogo e os colegas novos. Entendeu e aceitou aquelas regras e feliz, nunca mais perturbou o jogo de queimada!
Fim!
Fica a dica! Queremos que você seja feliz aqui no País das Maravilhas, que tem regras e que essas visam o bem estar de todas!
Se você não está feliz, busque outro espaço: o reino da Cinderela, a casa dos sete anões, de João e Maria!
A amizade continua a mesma!
No mais, que compartilhemos está “grande quadra” com empatia, respeito e sororidade!
Um abraço,
Dani