Os relacionamentos… Ah, os relacionamentos! Quanto mais velhas ficamos, mais “experientes” nos tornamos, certo? E porque esse sofrimento que vem com o fim da relação não é amenizado pela nossa bendita maturidade? Parece que a dor nunca terá fim, que nunca mais teremos ninguém… Que todo mundo ama e é amado… Só você que não
Às vezes o namoro/noivado/casamento termina por demanda do(a) parceiro(a), às vezes a decisão foi nossa. Às vezes os sinais são claros. Todo mundo notava, menos você. Mas às vezes o término veio repentinamente. Às vezes o(a) parceiro(a) conversou e explicou o que houve, às vezes aquele clássico: – “O problema não é você, sou eu” … E pronto, você nunca saberá de fato o que houve. Porém muitas vezes depositamos expectativas não condizentes com nosso(a) parceiro(a). A paixão cega, a baixa auto-estima baixa faz com que você aceite migalhas totalmente consciente, e a bendita da carência excessiva espanta qualquer um.
Creio que fundamental antes de assumir uma nova relação seja repensar qual nossa parcela de responsabilidade no fim do relacionamento anterior justamente para não cometer os mesmos erros. À isso nomeamos “maturidade”. Crescer é preciso. Ninguém é perfeito e nós estamos aí no meio. Erramos, admitimos e consequentemente tentamos não pisar na bola novamente. Alguma contribuição sempre nossa sempre tem, por mais que se insista em culpar somente o outro. Sejamos humildes para admitir para nós mesmos, que seja.
crédito: Visual hunt
Mas e agora que tudo já acabou, a dor está iminente, latejando na alma… Como podemos superar?
1. Primeiro, saiba que o LUTO é um processo natural. O(A) parceiro(a) não morreu, mas o relacionamento sim, e você passará por todas as etapas, que são:
Indignação, Raiva , Tristeza, Culpa , Aceitação
2. Auto-conhecimento: Procure se redescobrir como mulher: Quem é você? Onde estão seus amigos? O que você gosta de fazer? O que você adorava fazer que um relacionamento não permitia que você fizesse? Curtir fossa é péssimo e não ajuda, então procure sair e fazer coisas que você adorava. Fortaleça as relações que ficaram de escanteio: amigos, família, vida social.
3. Invista em você: Cuide de sua auto-estima: Academia, salão de beleza, cursos, carreira. Agora não tem desculpa. Se antes você não tinha tempo, agora você tem. Se ame. Com a auto estima elevada você emite uma energia leve, agradável que aproxima as pessoas de você. Fora que olhar no espelho e gostar do que vê não tem preço no mundo que pague.
4. Trabalhe suas expectativas: Ter alguém é uma delícia, mas fazer disso o pilar de sustentação da sua vida pode ser uma grande furada. Se o outro não der conta você vai cair com tudo. Vá com calma para ver onde está pisando.
5. Aprenda a gostar da sua própria companhia. Tem muita gente comprometida que não está feliz e escancara isso. Mas está ali porque quer, ninguém fica obrigada. Se está ruim, porque ficar com a pessoa? Você deveria ser a melhor companhia para si mesma.
6. Se o luto não passar e a DEPRÊ bater procure um psicólogo. Pessoas com predisposição para episódios depressivos podem cair e não conseguir superar. Se você quiser se isolar, não quiser se alimentar, dormir demais ou de menos, chorar sem parar, fique esperto e busque ajuda. Depressão é doença e mata!
Com esses primeiros passos a situação já dará uma amenizada. Não vai ser fácil nem rápido, mas superar é preciso. Ao menos se esforçe para amenizar o sofrimento. Sofrer meses a fio e nunca mais querer se envolver com ninguém mostra que você ficou traumatizada, e não mais bem resolvida!
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