“Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração” Henri-Cartier Bresson
Hoje, dia 08 de Janeiro, é o Dia do Fotógrafo ou Dia da Fotografia e a frase de Henri-Cartier Bresson não poderia ser mais representativa sobre esta arte maravilhosa que é a de desenhar com a luz.
A fotografia é uma arte cada vez mais próxima da maioria das pessoas, principalmente após a chegada do digital e da evolução dos Smartphones. Mas se engana muito quem acha que um equipamento profissional faz um bom fotógrafo, se ele não tiver o que chamamos de “olho” para a coisa, não tem curso e nem tecnologia que dê jeito.
Hoje escolhi falar sobre o meu fotógrafo favorito, pois ele fotografava cenas que até podiam ser corriqueiras, mas que aos seus olhos, tornavam-se verdadeiras obras de arte.
Henry Cartier-Bresson, um pintor francês que se converteu à fotografia tem muitas curiosidades ao seu respeito. Nascido na região francesa de Chanteloup-en-Brie, em 1908, ele usava filme preto e branco e, raramente, fazia uso do flash. Apesar de amar a fotografia, não gostava de ser fotografado.
“De repente eu entendi que a fotografia poderia captar a eternidade instantaneamente” – disse Cartier-Bresson durante uma entrevista.
As frases de Bresson, como a do título deste blog, ficaram tão famosas quanto suas fotografias e ele vem sendo desde então um dos melhores fotógrafos do mundo pois seu legado para fotografia é imensurável.
Pela maneira de deixar uma cena comum e um momento imortal, Bresson é considerado como o pai do fotojornalismo, e assim como eu, amava o rádio.
Olhem o que disse sobre ele o site da Focus Foto:
Amava a liberdade acima de tudo e antes de tudo. Não se deixava prender, não se deixava encurralar. Saia sempre pela tangente. A liberdade era sua religião. Amava o rádio, pois dizia que através dele se usa mais a imaginação. Não gostava da luz ofuscante. Não gostava de ser fotografado. Cartier-Bresson era artista de vanguarda, lírico, pintor, desenhista, literato, foto-jornalista. Um poeta. Fazia poesia por meio da câmera fotográfica. Tinha graça e leveza. Sempre passava despercebido. Sempre era invisível. Suas imagens não conheciam limites. Dizia que todos deveriam desenhar, não importa o resultado, o importante é desenhar. Não importavam as respostas, só importavam as perguntas. Afirmava que devíamos questionar tudo e sempre. Para eles o instante nunca se repetia. Seus instantes fotográficos sempre eram outros, sempre inéditos, com técnica estética e conteúdo.
E você, qual o seu fotógrafo preferido?
Quero finalizar dando meus parabéns a todas as minhas colegas Alices de profissão, apesar de não clicar mais, ainda considero como minha profissão e antes de tudo, fotografar sempre foi e sempre será a minha paixão.